Este é «um público maravilhoso». O cumprimento dos franceses Deux à la Tâche à plateia da “gala” de encerramento dos Encontros Mágicos pode ter diferentes interpretações, todas positivas: o modo como se adaptaram ao espaço da igreja do Convento de São Francisco, que substituiu o Parque do Vale das Flores por causa do previsível mau tempo, a forma como perceberam o improviso e foram aceitando a distribuição de cadeiras pela equipa organizadora, incluindo pelo director artístico Luís de Matos, e finalmente pelas reacções e interacções simpáticas entre público e artistas.
«É um êxito absoluto», comentaria o presidente da Câmara no final da sessão que encerrou o 23.º Festival Internacional de Magia de Coimbra, este ano com 20 artistas de 10 países que fizeram mais de 100 espectáculos, no centro da cidade e em cinco freguesias. Manuel Machado destacaria o pioneirismo dos Encontros, de periodicidade anual mas com novidades a cada ano, e a presença de públicos de todas as idades, que participam activamente. «É mais uma forma positiva de projectar a cidade, é um investimento bem feito e bem conseguido».
