Apesar do “progresso notável” da ciência produzida em Portugal ao longo dos últimos 30 anos, em termos de investimentos e resultados, o país continua “aquém” do desempenho de países com sistemas científicos mais sólidos, conclui um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) ontem divulgado na Universidade de Aveiro (UA).
Ainda que o crescimento do número de investigadores tenha vindo a ser “assinalável”, com o número a alcançar, em 2008, a média da União Europeia, tal não se verificou no total de recursos humanos.
“Os recursos humanos e financeiros de Portugal para a investigação científica são muito dependentes do Estado, comparativamente com a média europeia, onde há maior contribuição empresarial”, sustentam os investigadores participantes neste estudo coordenado pelo biólogo Nuno Ferrand.