PS Aveiro questiona «qual é a pressa» na defesa contra as cheias?
Quando a Câmara de Aveiro pretende acelerar o processo de defesa das imediações da antiga Lota e dos locais mais baixos da cidade - principalmente o Bairro da Beira Mar - durante as marés vivas, como aconteceu esta semana, o socialista Pires da Rosa perguntou: «qual é a pressa?», durante a reunião da Assembleia Municipal de Aveiro da passada sexta-feira.
Respondendo ao socialista, o presidente da câmara, Ribau Esteves (PSD-CDS) justificou a “pressa” com a necessidade de evitar novas inundações, além de que desconhece quem consegue «ser lento e bom, porque já chega de lentidão», disse, referindo-se às décadas de inação naquela zona. De resto, afirmou que «quem for lento vai ter mais problemas», mas apontou para outros aspetos, encontrando outra razão para a questão de Pires da Rosa que procurava uma razão para a “pressa”.
Foi durante este último mandato de Ribau Esteves que a câmara conseguiu ter o direito de gerir, tomando posse da antiga Lota, que estava entregue ao Estado, uma área com 11 hectares junto ao centro da cidade. «Agora pedem calma» e isso é, traduziu, «dor de cotovelo de alguém», referindo-se a outros autarcas que o antecederam e não conseguiram tomar posse da área. Ribau Esteves esclareceu, ainda, que o problema nem é a defesa da antiga lota, mas das zonas baixas da cidade.
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