«Temos de tirar o carro do centro do pensamento e da decisão política»
Ontem, Aveiro despertou com muitas mais bicicletas do que é costume em algumas das suas ruas, que não passaram despercebidas a quem ia a pé e, muito menos, a quem viajava de carro.
À semelhança do que tem vindo a fazer há cinco edições, a Ciclaveiro - Associação pela Mobilidade Urbana voltou a promover o Kidical Mass, movimento global que teve início «em Colónia, na Alemanha, e que se foi alastrando pela Europa e chegou a Portugal. Felizmente, muitas cidades no país aderiram ao movimento, a esta Massa Crítica de Crianças», começou por nos dizer Maria Miguel Galhardo, minutos antes do arranque de mais «um percurso urbano [feito] em jeito de manifestação».
A ideia, segundo a presidente da Ciclaveiro, é «passar por zonas [da cidade] em que não existe infraestrutura confortável e segura para pedalar e onde haja pontos de conflito». E para quê? «Para chamar a atenção» de quem de direito que é preciso ver com outros olhos a questão dos modos suaves de mobilidade.
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