Festival Futurama cruza tradição com artes contemporâneas no Baixo Alentejo
A terceira edição do festival Futurama, que ‘cruza’ tradições do Baixo Alentejo com artes contemporâneas, tem início na sexta-feira e vai decorrer em três concelhos do distrito de Beja, apresentando uma programação “colaborativa, inclusiva e transfronteiriça”.
“Nesta edição do Futurama podemos esperar a continuação do nosso investimento em novas colaborações artísticas, seja entre artistas portugueses e espanhóis, como entre artistas e as comunidades locais”, explicou hoje John Romão.
De acordo com o diretor artístico do evento, o festival tem tentado, ao longo das anteriores edições, promover “o diálogo entre quem vem de fora e quem está dentro da região”.
Tal como nas edições anteriores, em 2024, o Futurama vai levar ao Baixo Alentejo diversos projetos artísticos, entre os quais “Silêncios Persistentes” e “Desver”, ambos da encenadora Joana Craveiro, que vão ser apresentados no cineteatro de Serpa, esta sexta-feira e no sábado, respetivamente.
A cidade de Beja é a última paragem do festival, recebendo, a 11 de outubro, entre outras iniciativas, o espetáculo de dança “Miguel e Miquelina”, de Miguel Pereira, no Teatro Municipal Pax Julia, e um ‘workshop’ de dança com a bailarina Piny, no bairro das Pedreiras.
O Futurama termina na noite de 12 de outubro, com um concerto da dupla espanhola Aurora Bauzà & Pere Jou, que terá a seu lado o Coro de Câmara de Beja, na Igreja de Santa Maria, e a atuação do DJ Pedro da Linha, na Praça da República.