Joe Biden reitera apoio à Ucrânia e a Israel

O Presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou hoje o seu apoio à Ucrânia e a Israel e reconheceu o direito ao Estado Palestiniano, num discurso em que disse que o mundo está “num ponto de inflexão”.

Na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU lembrou ainda que o seu Governo “mantém os compromissos com a Carta das Nações Unidas”, em vários dos “graves momentos” que o planeta tem vindo a atravessar.

“Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, nós poderíamos ter ficado parados e apenas protestar. A vice-Presidente (Kamala) Harris e eu entendemos que aquilo ia contra tudo o que esta instituição deve ser. Por isso, sob meu comando, a América entrou em jogo, oferecendo segurança económica e ajuda humanitária. E os nossos aliados e parceiros da NATO e mais de 50 nações uniram-se”, recordou Joe Biden.

O Presidente dos EUA disse também estar empenhado em conseguir paz e estabilidade no Médio Oriente e em assegurar que o Irão “nunca conseguirá uma arma nuclear”, prometendo uma solução para o Sudão, que vive "uma das piores crises humanitárias do planeta”.

Além disso, Joe Biden prometeu ainda ajudar os países africanos a combater epidemias, com o envio de um milhão de vacinas, ajudando também essa região com alimentação e na transição digital.

No final, o Presidente dos EUA explicou por que razão, ao fim de 50 anos de serviço público, tinha decidido sair da política, não se recandidatando ao cargo que ocupa, argumentando que “esta é a hora de uma nova geração de liderança”.