Presidente do Infarmed reitera que acesso ao medicamento não teve interferência externa
O presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, reiterou hoje que os pedidos de acesso ao medicamento administrado às gémeas luso-brasileiras “foram avaliados em simultâneo” e não tiveram qualquer interferência externa, após ‘email’ da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.
“Não teve qualquer interferência. Os pedidos foram avaliados em simultâneo em moldes totalmente equivalentes face à informação que é subjacente a cada um. Essa questão é alheia à fundamentação da avaliação e da decisão do Infarmed”
O dirigente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento depunha hoje na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas em 2020 no Hospital da Santa Maria com o medicamento Zolgensma.
Aos deputados, Rui Santos Ivo disse que, além do contacto recebido pelo Hospital de Santa Maria, nunca falou “sobre o processo” com o antigo secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, com o filho do Presidente da República, Nuno Rebelo de Sousa, ou com o Ministério da Saúde.
O responsável explicou que “é normal o Infarmed ser questionado através do seu centro de informação do medicamento”.