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«Regressar ao basquetebol é uma questão de tempo!»

Costa Dias, 14 anos depois de ter deixado o Vagos, aceitou conversar com o Diário de Aveiro. O treinador aborda a sua carreira, recorda os tempos áureos do clube vaguense e deixa claro que, mais tarde ou mais cedo, voltará à modalidade

Diário de Aveiro: Como é que surgiu o basquetebol na sua vida?
Costa Dias: Começou aos 11 anos, muito antes de começar a treinar. Eu, como atleta federado, pratiquei praticamente todos os desportos, exceto hóquei em patins, porque calcei os patins pela primeira vez, caí e vi logo que aquilo não era para mim. Mas eu sempre gostei muito de praticar desporto. Pratiquei, por exemplo, natação, andebol, futebol no Beira-Mar até aos juniores, fiz rugby e corfebol na Universidade e sempre gostei imenso de jogar voleibol na praia. Além disto, tive um treinador, o Carlos Bio, que me meteu o “bichinho” do basque­te. Eu era fantástico nos infantis e nos iniciados, porque, basicamente, já tinha o corpo que tenho hoje e tinha, por isso, uma grande vantagem sobre o resto da rapaziada. Fui até aos seniores, passei pelo Galitos, Illiabum…

Quando é que começou a treinar?
Em 1985 abriu, em Aveiro, o primeiro curso para treinadores. O Galitos, através do meu amigo Rui Diniz, já me tinha desafiado e acabei por ser o mais jovem em Portugal a tirar o curso, com dezoito anos. Tirei o curso com Jorge Caetano, o Aniceto Car­mo, o Alberto Babo e outra mal­ta. Fiquei no femini­no do Galitos até me casar. Che­guei a coordenador do clu­be e fui treinador da geração de jogadores como o Tó Benjamim e o Daniel Cruzeiro, por exemplo. Esta equipa, que viria a passar para o Francisco Calão, era fantástica e formada por jogadores que começaram connosco quando eram minis. Depois, estive muitos anos sem estar ligado ao basquete, até que fui convidado pelo CENAP. Foram, igualmen­te, bons tempos. Tínhamos uma equipa giríssima. Não ganhávamos um “caroço”, mas divertíamo-nos. Como moro perto (Paço), mantive-me por ali. Lembro-me de um jogo com o FC Porto, em que o meu objetivo era não “apanhar cem”. Era uma tarefa difícil, até porque a quatro ou cinco minutos do fim, o Por­to já ia com cerca de 90 pontos mar­ca­dos. O que é que podíamos fazer para conseguirmos o nosso objetivo? Pas­sámos a trocar a bola entre nós e só fugíamos deles! O jogo ficou nos 99, levámos uma “cabazada”, mas fizemos uma festa!

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