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Albergaria-a-Velha aprova voto de louvor à população e bombeiros

A autarquia vinca que «a bravura» e «coragem» dos seus munícipes no combate aos fogos no concelho «merece ser elevada»

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha aprovou, por u­na­nimidade, um voto de louvor à comunidade, corporações de bombeiros e outras entidades envolvidas, «pela bravura com que atuaram» nos incêndios que assolaram o concelho na semana passada, revelou, ontem, a autarquia em nota de imprensa.
«A bravura nascida da necessidade extrema de sobrevivência e de salvaguarda fez de Albergaria uma terra de gentes cuja coragem, num mar de chamas e de vento, merece ser elevada, reconhecida e registada para memória futura», lê-se no louvor aprovado por todos os partidos na última reunião do executivo municipal, que teve lugar na segunda-feira.
Os autarcas de Albergaria-a-Velha manifestam «enorme gra­tidão pe­lo papel heroico e incansável» dos bombeiros, considerando que, «com meios insuficientes e exaustos pelo esforço contínuo, eles lutaram com bravura e sacrifício, pondo em ris­co as suas próprias vidas» nos fogos que lavraram entre os dias 16 e 18 deste mês.
«A tragédia teria sido muito maior se as pessoas não tivessem, de forma altruísta, heroica e solidária, colaborado em permanência com as forças de segurança e de proteção civil no combate aos fogos e na defesa da vida e da propriedade», destacam os autarcas.
O executivo salienta, também, que, «em locais onde os bombeiros não conseguiram chegar, foram os próprios cidadãos de Albergaria que, com baldes de água, mangueiras, pás, cisternas e tudo o que estivesse ao seu al­cance, enfrentaram o fogo com bravura, conscientes dos riscos, mas, ainda assim, decididos a salvar o que podiam».
Os fogos florestais, que percorreram as seis freguesias do concelho, «causaram uma das maiores calamidades já vividas neste território, com efeitos devastadores, trazendo consigo uma tragédia sem precedentes».
Na deliberação é recordado o «rasto de destruição irreparável de vidas humanas e de animais perdidos, famílias que viram os seus lares reduzidos a cinzas, em­presas e estabelecimentos co­merciais arrasados e vastas á­reas de floresta e sementeira dizimadas».
«Esta é uma dor indescritível, refletida no olhar daqueles que enfrentaram este cenário de horror», lê-se, também, no texto, que descreve o desespero vividos nesses dias perante o a­vanço do fogo: «Famílias foram separadas e desalojadas, algumas perderam tudo, outras perderam aqueles que mais amavam».

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