Ciclo de Cinema vai “Ensinar o Caminho ao Diabo”
O cinema como tentativa de «fintar o tempo, embalsamando no ecrã as pessoas que amamos, mas também a possibilidade de um cinema sensível à materialidade e à transformação da memória que o próprio pode invocar». É assim que o GrETUA apresenta o ciclo “Ensinar o Caminho ao Diabo”, que arranca amanhã às 21 horas, com a transmissão dos filmes “Não são favas, são feijocas”, “Estas Mãos São Minhas” e “Gipsofila”, além de uma promissora conversa com a realizadora Tânia Dinis.
A necessidade de preparar o futuro com o passado, tornando o presente mais denso e coerente fez apostar num ciclo «para experimentarmos a revolução dos que não avançam simplesmente, mas que se atrevem a voltar ao início». Serão cinco sessões a andar para trás, com 10 filmes portugueses em que o cinema se estabelece como território familiar. Cada realizador regressa a casa, à aldeia, ao arquivo... para procurar os seus velhos, sejam os antepassados, os avós ou os mestres.