Inovadores devem ser incentivados com fundos do Portugal 2030 e do PRR

O Estado deve encaminhar os fundos europeus destinados às empresas para «os setores que apostam na inovação», sublinhou, ontem, em Aveiro, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial.
Intervindo na sessão de abertura da edição deste ano da “Aveiro Tech Week”, o governante defendeu que é justo, e necessário, que as políticas públicas para o desenvolvimento apoiem os empresários «que inovam», registando que essa aposta «comporta riscos» e exige investimentos elevados.
«Inovar, criar postos de trabalho e contribuir paras as exportações» serão frutos dessa «inovação produtiva».
Avisou que a Europa está a ficar para trás em termos de tecnologia e inovação, com nota de que, «se nada fizermos; se não mudarmos de vida», vai transformar-se num «continente em declínio».
Manuel Castro Almeida deixou nota de otimismo, com a garantia de que «a nossa geração tem a oportunidade de dar a volta» a esse cenário/destino indesejável.
O ministro recorreu a uma máxima que lhe é cara e que pede «a transformação de conhecimento em faturas», afirmando que esse deve ser o caminho. Disse-se, ainda, motivado por «ver» a Câmara Municipal de Aveiro plenamente empenhada no ecossistema local de inovação.
Partilhou a convicção de que, apesar do que ainda não está como deve, estão a ser dados passos esperançosos no caminho certo.
«Ver um presidente de câmara» - referia-se a Ribau Esteves - «a falar de tecnologia, de inovação e de arte mostra como o país está mudado», enfatizou o governante.
Acentuou que, hoje em dia, os autarcas têm também de ter políticas para o crescimento económico e para a competitividade dos seus territórios».
Refira-se que o presidente da Câmara Municipal de Aveiro não tinha perdido a oportunidade de realçar a condição de «aveirenses» do ministro da Coesão e, também, do primeiro-ministro Luís Montenegro, exortando o Governo a apoiar o concelho e a região de Aveiro na sua «lógica em­pre­endedora com intensida­de», para que seja possível «cuidar do que falta cuidar» neste território.