Novo concurso de resíduos custa mais sete milhões de euros
O serviço de de recolha e transporte a destino final adequado de resíduos urbanos, fornecimento, manutenção e lavagem de equipamento, limpeza pública e gestão do ecocentro, em S. João da Madeira, vai custar mais sete milhões de euros à Cãmara Municipal.
O novo concurso para a prestação daqueles serviços durante oito anos, publicado em Diário da República, tem um preço base de 17 milhões de euros quando no anterior procedimento o valor foi de 10,5 milhões de euros
No anterior concurso, segundo a Câmara, as respostas apresentadas pelos concorrentes foram «todas muito acima do preço-base definido, permitiram aferir o enorme aumento dos custos nesta atividade, fruto não apenas da inflação como das crescentes exigências legais a que a mesma está sujeita», segundo transmitiu ontem a autarquia ao Diário de Aveiro.
Entre o primeiro e segundo concursos, foi ajustado o preço-base «à realidade atual, alterando-se, também, a forma de remuneração no que toca ao pagamento da recolha de resíduos, passando a prever a remuneração por equipa, e já não por toneladas de recolha, fixando o número de equipas necessárias em cada fase da execução do contrato, bem como o desempenho mínimo por equipa», também segundo a Câmara.
Foi ainda «reduzido, em grande parte, a quantidade de obrigações para os concorrentes, nomeadamente em sede de apresentação de propostas e de execução contratual», conclui a autarquia.