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Da água para o prato, a enguia é a rainha em mais um festival na Murtosa

Ao lado da antiga Escola Padre António Morais da Fonseca, a tenda gigante recebe, até hoje, a XVI edição do Festival Gastronómico da Enguia. Em dois dias de festa, são esperadas 740 pessoas e muita animação

Apreciada por muitos e execrada por outros tantos, assim se carateriza a enguia, o “ex-líbris” do município da Murtosa, definido pela riqueza paisagística e ambiental. Este ano, para os apreciadores dos pratos de enguia, o destino gastronómi­co é o mesmo, o centro da vila murtoseira, nomeadamente no interior da tenda gigante, instalada na antiga Escola Padre António Morais da Fonseca, junto ao Estádio Municipal.

A estrutura do festival e as novidades
Ao longo deste fim de semana, sabores típicos não faltam em cima das mesas que a tenda alberga. Os mais aguardados são a caldeirada de enguias e o peixe frito em molho de escabeche, acompanhado de pimento, no entanto, existem outras opções para quem não gostar dos pratos típicos, tais como vitela arouquesa grelhada e rojões, ambas a­com­panhadas de fruta e salada.
Antes do prato principal, os inscritos podem saborear as entradas, desde chouriço assado, rojões, presunto, broa e salada. A não esquecer a sobremesa, depois da refeição, uma junção de fruta, bem co­mo a animação a cargo de um grupo de músicos. Agregadas ao pacote de 45 euros, valor obrigatório para ter acesso ao festival, estão várias atividades que dão a conhecer a beleza do território murtoseiro, tais como os passeios de moliceiro pela ria e visitas, em bicicleta, ao percurso nascente do NaturRia. Contudo, segundo Venâncio Valente, presidente da Confraria Gastronómica “O Mo­liceiro”, a principal promotora do festival, assegura que «o tempo instável pode fazer com que as pessoas desistam das iniciativas».
A presidir a confraria há cerca de 20 anos, o murtoseiro contou ao Diário de Aveiro que a apanha da enguia «não é a mesma» quando comparada com anos anteriores. Assim sendo, nesta edição, o peixe é proveniente das «águas da vizinha Espanha», algo que se explica «pelo desvio das correntes e apanha clandestina», informou o responsável, baseando-se em estudos concluídos.

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