Vagos sem argumentos para “travar” o Esgueira
O clube vaguense é um histórico do basquetebol feminino em Portugal, mas, como qualquer equipa que acaba de regressar à Liga Betclic, surge esta temporada com objetivos claramente distintos daqueles que são os da equipa esgueirense. A estreia da formação vaguense na Liga, frente a um adversário que entrou no “top 4” do campeonato da época passada, não foi, por isso, nada fácil. É que se de um lado estava uma equipa perfeitamente consolidada (o “regresso” de Ana Raimundo e a contratação de Bárbara Souza compensam bem as saídas de Fatumata Djaló e de Trudy Walker e falta ainda saber o valor de Chloe Webb), do outro alinhou uma formação do Vagos que ainda não tem o plantel completo e que tem muito por evoluir.
Perante esta conjetura, a vitória do Esgueira, por 24 pontos de diferença, acaba por ser um resultado natural. A equipa vaguense, efetivamente, não tem, atualmente, argumentos para discutir o resultado com a formação do técnico André Janicas. Ainda assim, esteve bem na parte final do segundo parcial e deu a conhecer duas estrangeiras de qualidade: a atleta venezuelana, Mariana Calvete, confirmou as credenciais com que chegou a Portugal e a norte-americana Kyara Brown, no seu primeiro jogo enquanto atleta profissional, teve bons pormenores. Referência, ainda, para a jovem Sara Rodrigues, que, no reencontro com a sua ex-equipa, conseguiu um excelente duplo-duplo, com 14 pontos marcados e 11 ressaltos.