Ministério da Cultura não equaciona mudar sede do instituto Património Cultural
O Ministério da Cultura afirmou hoje que o instituto público Património Cultural está "em plenas funções" desde a sua criação, no início do ano, e que não equaciona alterar a atual sede no Porto.
A tutela salienta que o "Património Cultura está em plenas funções desde a sua criação em janeiro de 2024" e que "é dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, cabendo ao conselho diretivo em funções a gestão e funcionamento".
Na segunda-feira, em comunicado, a concelhia do PS do Porto condenou "o esvaziamento" da sede do instituto e o alegado desvio das instalações para Lisboa, acusando o Governo de "desnorte na política cultural" e de desrespeitar a cidade e a região Norte.
Questionado pela Lusa sobre a alegada mudança da sede do instituto, o Ministério da Cultura não confirmou essa informação, dizendo que "não se equaciona a alteração da atual sede, prevista na sua lei orgânica".
Lançados a 24 de setembro pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, os concursos para a presidência e duas vice-presidências do conselho diretivo do instituto público Património Cultural terminaram na segunda-feira.
No total, há ainda cerca de quatro dezenas de monumentos, conjuntos e sítios que ficarão afetos a este instituto público e que estavam sob a alçada da DGPC e das direções regionais de cultura, entre igrejas, conventos, mosteiros, templos, sés e sítios arqueológicos.