Ministra recusa responder a deputados sobre fogos de setembro por não serem motivo da audição
A ministra da Administração Interna recusou hoje responder aos deputados sobre os incêndios florestais que lavraram no país na terceira semana de setembro, alegando que esse não era o motivo da audição parlamentar pedida pelo PS e PCP.
“As questões [colocados pelo deputados] saem um pouco do âmbito desta interpelação” e “não vou responder às perguntas porque se cingem a matérias que não estavam nos requerimentos” foram as respostas de Margarida Blasco quando era questionado pelos deputados da oposição sobre os incêndios que assolaram as regiões norte e centro do país na terceira semana de setembro, provocaram nove mortos e consumiram cerca de 135 mil hectares de floresta.
Margarido Blasco remeteu informações para o dia 22 de outubro quando vai estar novamente na Assembleia da República para uma audição regimental, afirmando que nessa altura já terá o relatório final da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) sobre “o que correu bem ou mal” nos fogos de 2024.
A audição da ministra da Administração Interna, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, foi pedida pelo PCP sobre os meios de proteção civil disponíveis para o combate aos fogos rurais nos meses de verão de 2024, e pelo PS, sobre a gestão dos meios de proteção civil no incêndio ocorrido, em agosto, na Madeira.