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Linha de Alta Velocidade arranca com a adjudicação do troço Porto-Oiã

Consórcio LusoLav, que integra seis grandes construtoras, foi o vencedor do concurso para a construção do projeto de Alta Velocidade da Ferrovia, cujo primeiro troço liga Porto e Oiã

O Ministério das Infraestruturas e Habitação deu ontem mais um passo na execução da linha de alta velocidade Porto/ Lisboa, com a adjudicação da concessão para o troço entre Porto (Campanhã) e Oiã, o primeiro troço da primeira fase do projeto.
Esta adjudicação é resultado do concurso lançado pela Infraestruturas de Portugal no início do ano, sendo atribuída esta concessão ao consórcio LusoLav, formado pelas empresas Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. Teixeira Duar­te – Engenharia e Construções, S.A., Casais – Engenharia e Construção, S.A., Alves Ribeiro, S.A., Conduril Engenharia, S.A. e Construções Gabriel A.S. Couto, S.A.
Trata-se de um projeto «decisivo para o ecossistema do serviço público de transporte de passageiros e representa um fator estruturante do território, sendo o transporte ferroviário central da política de mobilidade nacional e fundamental para cumprirmos os objetivos de descarbonização nos transportes no horizonte 2030, no cumprimento do EU Green Deal e do Acordo de Paris, entre outros compromissos», avança o ministério.
Restruturação
Se por um lado a procura pelo meio ferroviário «tem vindo a crescer em Portugal, com evoluções positivas na quota modal do transporte de mercadorias, por outro, a maturidade e competitividade da rede nacional encontram-se ligeiramente abaixo da média da UE, situan­do-se em 16.º lugar na UE e 31.º no Mundo (em 137 países)», acrescenta. Relativamente a esta empreitada, o governo entende ser uma prioridade «reestruturar o eixo principal Norte-Sul da rede ferroviária nacional, ao qual se ligam quase todas as restantes linhas. Atualmente este eixo é a­ssegurado pela linha do Norte, muito embora enfrente sérios problemas de congestionamento, que impedem o crescimento e competitividade. É, assim, decisivo investir, com vista à melhoria do acesso ferroviário aos corredores internacionais e ao futuro Aeroporto de Lis­boa, num horizonte próxi­mo».

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