Sobreviver ao Cancro da Mama depois da negação
A viver uma fase plena e aprazível, onde o autoconhecimento não descurava e a segurança era a sua grande arma, Liliana Laranjeira não imaginava a volta que a vida ia dar no auge dos seus 39 anos. Em abril de 2022, numa das ecografias que fazia de seis em seis meses, devido a uma dor que sentia numa das mamas após deixar de amamentar a filha mais nova, detetou uma alteração, o que levou a ovarense a fazer uma biopsia, exame que identificou o Cancro da Mama.
O diagnóstico que ninguém quer ter
A acompanhar a sua melhor amiga, também com o mesmo nome e mês de nascimento, nos tratamentos do Cancro da Mama, Liliana Laranjeira juntou-se na luta e, um mês depois de receber o resultado do exame, viu a sua vida virada do avesso.
A prática desportiva, nomeadamente as caminhadas e corridas, a alimentação saudável e o pilates não foram suficientes para evitar a doença, classificada como hormonal e abrangente à axila. Numa conversa intimista, o tempo não se apagou e a serenidade expandiu no olhar desta sobrevivente, ao recordar que, apesar de não existir dor e cansaço, os sinais estavam visíveis, como «o desvio da aréola da mama e o mamilo invertido», mencionou.
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