Aconteceram «23 inundações em oito anos» na Rua Conselheiro Luís de Magalhães

Esta última quarta-feira, pelas 20.15 horas, Ana Maria Esteves viveu uma situação que diz ser «recorrente». «Tão recorrente» que já aconteceu, segundo as suas contas, 23 vezes, após «a primeira obra, feita em 2016».
Referia-se a «23 inundações em oito anos», afirmava ao Diário de Aveiro (DA) esta arquiteta com um gabinete de projetos na Rua Conselheiro Luís de Magalhães, enquanto, com a ajuda de uma vassoura, encaminhava para os bueiros a água que ainda se encontrava acumulada naquela via da cidade. Uma vez mais, a entrada do prédio onde trabalha e a casa de máquinas do elevador foram inundados, assim como as lojas do outro lado da rua.
E tal acontece, em seu entender, porque «os bueiros [sarjetas] não são suficientes para escoar o caudal de água», sobretudo, quando chove intensamente, como aconteceu naquele início de noite. Ao longo destes anos, sempre que a rua é inundada, Ana Maria Esteves tem contactado as entidades competentes, como a câmara, Serviço Municipal de Proteção Civil, bombeiros, AdRA - Águas da Região de Aveiro. Mas até agora o problema persiste.

Câmara «está a estudar a melhor solução técnica»
Interpelado pelo DA, não só a propósito desta ocorrência, mas também de outra idêntica que teve lugar na área envolvente ao Mercado José Estêvão (Praça do Peixe ), o município aveirense assegurou que «este é um problema que só acontece quando ocorre precipitação intensa num curto período de tempo, como na quarta-feira».
Admitindo que «estas duas zonas têm dificuldades de escoamento», garantiu ainda que «está a estudar a melhor solução técnica» para pôr termo a esta questão.