Padre Bastos na toponímia de Oliveira de Azeméis
Dando ênfase ao lema “Não chorem a minha morte, celebrem a minha vida”, o Centro de Estudos Padre Bastos vai promover, a 8 de novembro, dia do 4.º aniversário do falecimento do sacerdote, uma jornada evocativa do Padre Manuel Pires Bastos, desta vez em Oliveira de Azeméis, sede do concelho que o viu nascer e onde deixou marcas na sua multifacetada ação.
Do programa definido para esta data consta o descerramento de uma placa toponímica que consagra o seu nome numa rua da cidade oliveirense (16 horas), uma missa na Igreja Paroquial de Loureiro (19 horas) e uma cerimónia evocativa na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (21 horas).
Nascido em Loureiro, em 1935, e falecido em Ovar, em 2020, «o padre Manuel Pires Bastos foi muito do mais do que um dedicado sacerdote», refere nota informativa enviada ao Diário de Aveiro. Ao longo da sua vida evidenciou uma grande propensão para a cultura que abraçou como outro sacerdócio, desdobrando-se entre a história, as letras e as artes, nomeadamente a música e o teatro. Foi ainda um apaixonado pelos valores do património local e regional que estudou e registou. Além das inúmeras colaborações nos jornais, deixou publicadas diversas obras, mas outras ficaram nos seus apontamentos, porque a morte o surpreendeu em plena pandemia (COVID-19) e impediu que as concluísse.
Depois de uma primeira fase de atos evocativos e de homenagem póstuma ao ilustre loureirense, é intenção do Centro de Estudos Padre Bastos passar à investigação da sua obra e à publicação dos trabalhos mais relevantes que merecem ficar para a posteridade.