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Psoríase, a doença não contagiosa, mas alvo de estigma social

A exercer Dermatovenereologia na CliVida, em Aveiro, Ana Luísa Matos assegura que a psoríase é uma das patologias mais abordadas em clínica. Apesar de não ser contagiosa, continua a ser alvo de estigma social e a afetar muitos doentes

Na terça-feira assinala-se o Dia Mundial da Psoríase, uma do­en­ça inflamatória crónica que afeta cerca de 440 mil doentes em Portugal. Ana Luísa Matos, médica especialista em Dermatovenereologia na CliVida, Clínica Médica em Aveiro, desde março do presente ano, lembra que ainda é necessário reforçar o caráter não contagioso da patologia. Ao Diário de Aveiro, a especialista informa a população sobre a doença e quais os cuidados a ter para não agravar a mesma. Por fim, alerta para um maior reconhecimento público e médico sobre a psoríase, uma vez que existem muitos doentes «que sentem impacto negativo».

Diário de Aveiro: A psoríase é uma das doenças dermatológicas mais prevalentes, afetando um a três por cen­to da população mundial. Co­mo carateriza esta doença?
Ana Luísa Matos: A psoríase é, de facto, uma das patologias mais frequente­men­­te abordadas na prática clínica. Trata-se de uma doen­ça crónica, imunomediada, pa­ra a qual contribuem fatores genéticos e ambientais. A sua fisiopatologia é bastante complexa e assenta na intervenção de inúmeros genes, que regulam tan­to o processo de diferenciação e renovação da pele, como fun­ções variadas no sistema imunitário.

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Outubro 27, 2024 . 14:30

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