Viver com psoríase na infância e idade adulta pode ter diferentes implicações psicológicas
A marcar a pele e a vida de todos os que são diagnosticados, a psoríase continua a ser a doença crónica que afeta um a três por cento da população mundial. Paulo Ribeiro e Orlando Neves fazem parte da sociedade portuguesa afetada e revelam que o preconceito está arrumado numa das gavetas.
A vida após a descoberta da patologia
A quatro anos de completar uma década de existência (aos 6 anos), Paulo Ribeiro foi diagnosticado com psoríase, numa clínica em Coimbra, onde o médico lhe disse: «Não vai morrer disto, mas vai morrer com isto», recordou o aveirense. Dos joelhos aos cotovelos, começaram a surgir os primeiros sinais suspeitos, mas só após a confirmação dos mesmos é que «os meus pais começaram a correr o mundo à procura de vários tratamentos», informou o paciente.
Uma das primeiras técnicas aplicadas foi pelas mãos de um médico indiano, residente na Granja, que dizia curar a psoríase. «Pagámos uma quantia elevada, mas as marcas na pele desapareceram», só que o inchaço também tomou conta do corpo de Paulo Ribeiro, devido aos elevados «níveis de cortisona», divulgou o paciente, acrescentando que «a doença voltou, mas em dobro».
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