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PJ deteve mais três falsos polícias suspeitos de burlas na região Norte

Na primeira operação foi possível recuperar cerca de 30 mil euros em dinheiro, relógios, ouro, moeda estrangeira, viaturas, crachás, coletes e documentos de identificação contrafeitos alusivos à PJ

A Polícia Judiciária (PJ) deteve mais três homens que se faziam passar por inspetores daquela polícia para efetuarem “buscas domiciliárias” no Norte do país, apoderando-se de objetos em ouro, relógios, documentos e dinheiro, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a PJ refere que na operação agora realizada foi possível recuperar cerca de 30 mil euros, documentos, relógios, objetos de valor, ouro, moeda estrangeira e ainda apreender viaturas, crachás, coletes e documentos de identificação contrafeitos, alusivos àquela polícia.

Os três detidos têm 21, 30 e 47 anos e foram presentes a tribunal, tendo um deles ficado em prisão preventiva.

Os outros dois ficaram sujeitos à obrigação de apresentações periódicas bissemanais às autoridades locais e proibição de contactos.

Em setembro, a PJ já tinha detido outros dois suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento.

Um dos casos remonta a 25 de junho, quando um grupo de homens se dirigiu a uma residência em Fafe, pelas 07:00, onde habita um empresário e respetiva família, pretendendo dar cumprimento a uma alegada busca domiciliária.

Munidos de autorizações judiciais contrafeitas e devidamente equipados com coletes, crachás e indumentária característica da PJ, evidenciando algum profissionalismo e confiança na suposta diligência, os homens iniciaram a busca, apreendendo objetos em ouro, relógios, documentos e dinheiro, cujo valor ultrapassou os 100 mil euros”, refere o comunicado.

Efetuaram ainda um procedimento semelhante numa das empresas da vítima, arrecadando mais dinheiro.

Com o início da investigação, vieram a ser contabilizados episódios análogos em vários concelhos da zona Norte do país, que foram sucedendo nas semanas seguintes.

O desenvolvimento investigatório permitiu identificar os suspeitos que, de forma organizada e recorrendo a meios propositadamente angariados para a prática dos crimes, apresentam um vasto passado criminal, tendo já sido condenados e cumprido penas de prisão”, lê-se ainda no comunicado.

A PJ refere que foram realizadas diversas diligências de investigação, designadamente com utilização de meios especiais de obtenção de prova, cumprindo-se ainda buscas domiciliárias e não domiciliárias.

Nessa primeira operação foi possível recuperar cerca de 30 mil euros em dinheiro, relógios, ouro, moeda estrangeira, viaturas, crachás, coletes e documentos de identificação contrafeitos alusivos à PJ.

Os detidos, que se encontram em prisão preventiva, estão indiciados pelos crimes de burla qualificada, associação criminosa, usurpação de funções e contrafação de documentos.

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