Mealhada e Anadia reabilitam e valorizam rio Cértima com mais de 420 mil euros
As câmaras municipais da Mealhada e da Anadia vão reabilitar e valorizar o rio Cértima, ao longo de uma extensão aproximada de 32 quilómetros, num investimento global que ultrapassa os 420 mil euros, foi hoje anunciado.
Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Câmara da Mealhada indicou que a empreitada de reabilitação e valorização do rio Cértima, nos dois concelhos, foi adjudicada pelo valor global de 423.788 euros.
“A obra enquadra-se numa política de valorização dos cursos de água para usufruto da população”, acrescenta.
O Município da Mealhada suportará cerca de 233 mil euros e o de Anadia cerca de 190 mil euros.
A obra, com um prazo de execução 120 dias, será realizada em conjunto, numa extensão aproximada de 32 quilómetros, “atravessando espaços urbanos e zonas agrícolas e florestais de ambos os municípios” do distrito de Aveiro.
“A empreitada visa uniformizar toda a extensão do rio Cértima nos dois concelhos e inclui limpezas, dragagens e estabilização e margens de forma a evitar cheias”, informa.
De acordo com a autarquia da Mealhada, no concelho a empreitada abrange as freguesias da Pampilhosa, Vacariça, Casal Comba e União de Freguesias de Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes.
Neste concelho está ainda prevista a valorização das zonas ribeirinhas, “para que as mesmas possam ser usadas, não só na agricultura, como para lazer da população”.
“Temos uma estratégia de valorizar as zonas ribeirinhas para fruição turística e da população. Queremos que as pessoas voltem a ligar-se ao rio e o vejam como uma mais-valia no que se refere à nossa qualidade de vida”, destaca o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco.
Esta estratégia de valorização das zonas ribeirinhas inclui o projeto de criação e quatro zonas balneares no concelho, nomeadamente a zona balnear da Ferraria, na freguesia de Barcouço, a zona de Santa Cristina, na freguesia da Vacariça, e as zonas balneares de Barrô e de Várzeas, na freguesia do Luso.
A obra será apoiada pela Agência Portuguesa do Ambiente, através do Fundo Ambiental.