Mulheres pela prevenção e valorização do cuidador
A prevenção, o diagnóstico precoce do cancro da mama, a partilha de sinais de alerta e o «papel silencioso» e «pouco reconhecido» do cuidador são aspetos que as Mulheres Socialistas - Igualdade e Direitos (MS-ID), do concelho de Aveiro, destacaram na recente “Tertúlia Rosa: Cancro da mama na primeira pessoa”, um evento articulado com a Concelhia e a Juventude Socialista, no âmbito do “Mês Rosa”.
Num encontro com a participação de pessoas diretamente envolvidas, entre doentes e cuidadores, o evento socialista recebeu testemunhos e as “MS” perceberam «o quanto é importante o papel do cuidador, papel desempenhado de forma tão silenciosa, mas de uma relevância avassaladora e ainda tão pouco reconhecido».
A tertúlia destaca um comportamento de prevenção, não falhando no diagnóstico precoce do cancro da mama, nomeadamente «através do rastreio e da partilha de informação e de sinais de alerta».
Resumindo, a prevenção e o diagnóstico são «fundamentais para a sobrevivência e para a manutenção da qualidade de vida das mulheres.
Com os testemunhos que participaram na tertúlia das socialistas, foi possível conhecer melhor «o impacto a doença no dia a dia pessoal, familiar e profissional, o papel da família e dos amigos e as estratégias para ultrapassar os momentos mais difíceis», conforme verificam as MS-ID.
Segundo dados do Globocan 2024, o cancro da mama é o mais frequente em Portugal e em todo o mundo. Em 2023, cerca de 9.000 mulheres foram diagnosticadas em Portugal com cancro da mama, o que tem vindo a surgir em mulheres «cada vez mais jovens». Mas, se «diagnosticado e tratado precocemente, tem uma taxa de cura superior a 90%», segundo comunicado das MS, um organismo coordenado pela socialista Rosa Aparício.