Ílhavo tem um cemitério da era digital
Na freguesia de São Salvador, os fregueses e forasteiros não precisam de se deslocar à sede da junta nem de percorrer de lés a lés o cemitério para saberem onde estão localizadas as sepulturas dos seus queridos. Fruto de um investimento de cerca de seis mil euros, por parte da autarquia, a digitalização chegou ao Cemitério de Ílhavo em 2015, volvidos quase dois séculos da sua fundação a 4 de maio de 1836.
Desde então, é possível aceder a informação a nível da localização de sepulturas, legislação e regulamento dos cemitérios, personalidades sepultadas - entre as quais o cantor Carlos Paião -, contactos, etc., acedendo ao “site” da Junta de Freguesia (JF) de São Salvador (www.freguesiassalvador. pt).
Também se pode consultar o quiosque instalado no próprio Cemitério de Ílhavo. Neste caso, «dá-nos não só o número do talhão, como também permite acender velas, por exemplo», disse ao Diário de Aveiro João Braga enquanto dava a conhecer aquele “campo santo” da “sua” freguesia, composto por mais de três dezenas de talhões, jazigos e um ossário.
Segundo o presidente, «a junta [da altura] fez isto, em primeiro lugar, para inovar. Depois, pela necessidade do serviço em si». «Acaba por ser um facilitador na procura e na busca de quem realmente querem visitar», explicou à nossa reportagem, dando nota, ainda, de outras curiosidades.
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