Arguido diz que câmara de Espinho se atravessou
O empresário Francisco Pessegueiro, arguido no processo Vórtex, disse em tribunal que, tal como ele, a Câmara Municipal de Espinho se «atravessou» para garantir que o projeto do empreendimento “32 Nascente” andasse «à velocidade da luz».
Em mais uma sessão de julgamento, acentuou que «havia uma relação de confiança absoluta» entre si e a autarquia, que, à data liderada por Miguel Reis, também arguido, «atravessou-se», porque «havia um projeto que estava atrasado» e o governo local «teria culpa e, por isso, ajudou».
Respondendo ao Ministério Público (MP), o empresário disse acreditar que o ex-presidente tenha exercido pressão sobre o arquiteto Pedro Castro e Silva, também arguido no processo Vórtex, para aprovar de forma célere o projeto de arquitetura referente àquele empreendimento, uma vez que estava em jogo uma contrapartida para a autarquia.
Contou ao coletivo de juízes que a câmara municipal exigiu, como contrapartida para aprovar o projeto em causa, que o promotor assumisse os custos de execução de um arruamento com uma dimensão diferente da que constava do Pedido de Informação Prévia (PIP) inicialmente apresentado.
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: