Castelo de Paiva recebe festival de música experimental e improvisada
O Space Festival, dedicado à música experimental e improvisada, passa por seis territórios de baixa densidade, até ao próximo dia 10, um dos quais em Castelo de Paiva, com concertos, “workshops”, residências, sessões de cinema e outras atividades.
Organizado pela Associação Cultural Rock‘n’Cave, em parceria com o Space Ensemble e com apoio da Direção-Geral das Artes, o festival itinerante «mantém a passagem por espaços emblemáticos», além do distrito de Aveiro, em Montemor-o-Velho (distrito de Coimbra) e Mondim de Basto (Vila Real)». Em Castelo de Paiva, o festival será esta segunda-feira, no auditório municipal; em Viana do Castelo será em Paredes de Coura e Caminha, juntando-se, este ano, o concelho de Arcos de Valdevez à itinerância do evento. Como em edições anteriores, o festival utilizará, entre outros, o Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho, o Favo das Artes, em Mondim de Bastos, o Centro Cultural de Paredes de Coura, e o Teatro Valadares, em Caminha.
Segundo a organização, «apesar do foco» do festival ser «em projetos nacionais, o programa já conta com algumas confirmações internacionais, como OTTO, um trio francês de percussão, e Camille Emaille, uma das percussionistas de OTTO que se apresentará a solo». Estão confirmadas as atuações dos portugueses de Aether - Cruzamento, Dullmea e PHONOSPERMIA.
O Space Ensemble, «projeto artístico residente com origem nas primeiras edições do festival, irá apresentar-se com diversas formações musicais e em várias localidades, assumindo especialmente a programação de serviço educativo com o filme-concerto “Music For Short Films”, e o espetáculo participativo Cine-música, em parceria com estudantes da Academia Fernandes Fão de Vila Praia de Âncora», em Caminha.
O festival, segundo os organizadores, «continua comprometido em promover o encontro entre artistas, espaços e públicos improváveis, estimulando a coesão territorial na apresentação e fruição de espetáculos no âmbito da música experimental e improvisada».
Além da programação para público em geral, a organização «volta a apostar em propostas para serviço educativo, instituições e famílias, fomentando a aproximação a este género de música através de ações de mediação».
Na edição deste ano, o festival «inclui uma nova sala de arquitetura e acústica singular, o Centro Interpretativo do Barroco em Arcos de Valdevez, um espaço recentemente requalificado onde se encontram alguns dos melhores exemplares da arte religiosa portuguesa dos séculos XVII e XVII».