Junta “luta” pelo polo industrial de Covão do Lobo há mais de uma década
Diário de Aveiro: O presidente tem 64 anos, 27 dos quais ligados à política. Como é que se viu nestas “andanças”?
Albano Gonçalves: Na minha família já houve quatro presidentes: o meu pai e três tios também. Como é que surge a política na minha vida? Olhe, fui influenciado pelo meu irmão mais velho, Manuel Gonçalves.
Comecei por ser tesoureiro. Estive três mandatos com a dr.ª Helena Marques, que é advogada, na antiga Junta de Freguesia de Fonte de Angeão [ainda não havia união de freguesias [UF]). Em Fonte de Angeão ainda fiz um mandato sem ser UF. E depois é que parti para uma nova aventura, que foi candidatar-me à UF. Este é o meu terceiro mandato como presidente da União de Freguesias de Fonte de Angeão e Covão do Lobo.
Contas feitas, para o ano, faz 28 anos que estou na política. E fico-me por aqui, porque este é o meu terceiro e último mandato.
Se pudesse, voltaria a candidatar-se?
Não. Por uma questão de lealdade para com os mais novos. Embora se diga que não, há sempre pessoas, de faixas etárias mais novas, capazes para assumir o cargo. Tão capazes quanto nós. Ou até mais, porque são mais viradas para as tecnologias, que hoje fazem muita falta.
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