Ser saudável não evitou jovem de aprender a viver com a insulina
A viver com diabetes há um ano, Lara Pinho, residente em Santa Maria da Feira, não esquece o dia 8 de novembro, altura em que os médicos lhe disseram que tinha diabetes tipo 1. Sem conhecer fatores de risco, como influências genéticas ou infeções virais na infância, a jovem de 17 anos passou a conhecer outras versões da sua vida, agora acompanhada com o sensor de glicose e doses de insulina.
Os sintomas iniciais e o diagnóstico
A sede excessiva começou por ser o primeiro indício da diabetes, no entanto, numa fase inicial, a jovem excluiu a hipótese de ser algo grave. Com o tempo, a ocorrência agravou e, «se fosse preciso, bebia 1,5 litros de água numa só vez e ainda ficava com sede», expressou a feirense, acrescentando que a mãe começou a ficar preocupada, acabando por telefonar à Saúde 24, serviço que reencaminhou a jovem para o hospital.
Após a realização de vários exames, o diagnóstico chegou e a vida de Lara Pinho virou do avesso durante um longo período de tempo, assim como a dos pais, que nunca tinham atravessado uma situação idêntica. «Foi muito complicado», assegurou a feirense, destacando que só teve alta hospitalar «quando já sabia aplicar insulina», tal como a sua mãe, pois, «em caso de emergência, quando não for capaz de a administrar, ela tem de saber como se faz», completou.
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