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Voluntários ajudam a criar nova imagem das levadas do Boco

A Aldeia do Boco voltou a organizar, na manhã de ontem, a limpeza das levadas, que percorrem o Vale do Boco. Preservar o território e evitar riscos naturais são os grandes objetivos

As mãos foram poucas para continuar a preservar a nature­za que a Aldeia do Boco transpira, porém suficientes para marcar a diferença.
Sob o mote “Levadas Limpas, Aldeia Feliz”, habitantes do Boco e de outras localidades não hesitaram em ajudar a criar uma nova imagem das levadas. Outrora compostas por 14 azenhas e três moinhos de rodízio, as levadas tornaram-se um pon­to turístico, com «visitas de grupos e competições de BTT (Bicicleta Todo-o-Terreno)», informou o voluntário Mário António, acrescentando que, atu­al­mente, existem apenas duas azenhas, a da Fonte e a Ti Luísa. Esta última pertence a Alfredo Neves, presidente da Associação Pro.Boco, a responsável pela organização da iniciativa.

A limpeza do leito e margem das levadas
À data de 1991, o ajudante Fer­nando Pinho passou a ser proprietário de um moinho, que segundo testemunhos, o seu nascimento «remonta a 1640», expressou. Após várias décadas, «decidi vender o moinho», mas o que fez o voluntário afastar-se da Aldeia do Boco foi o incêndio que assolou o território em 2017.

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Novembro 10, 2024 . 10:30

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