Armazém do Bairro abre arrecadações para resolver problemas de espaço
Há uma solução nova em Aveiro para quem não tem mais espaço vago para guardar o que já não cabe em casa, ou nas empresas, por exemplo de comércio e serviços, que precisam de uma arrecadação para documentos e “stocks”. O Armazém do Bairro, a funcionar desde o início deste mês, pode ser a solução para responder a estas necessidades na cidade.
Aliás, estas são necessidades que «já existem» e o Armazém do Bairro veio, simplesmente, «facilitar a forma como é colmatada, mais profissional», disse ao Diário de Aveiro Diogo Cunha, responsável financeiro do grupo Over Building e da expansão da marca Armazém do Bairro.
Situado no centro da cidade, na Rua Eng. Silvério Pereira Silva, próximo do Mercado Manuel Firmino, o armazém surge como uma solução para a falta de espaço, principalmente nas novas habitações, em que não cabe tudo.
«Este conceito é para apoiar essas pessoas e, nos espaços que podem ser arrendados, podem ainda acrescentar prateleiras para melhor acondicionamento do que se pretende guardar», adianta o responsável.
Mas, as boxes também são para empresas, como o comércio, que precisa de espaço, que não tem para “stocks”, ou guardar documentos, por exemplo.
São 94 boxes úteis
O Armazém do Bairro de Aveiro tem 94 boxes, sendo que a mais pequena tem um metro quadrado de área e a de maior dimensão tem nove metros quadrados. Nesta altura encontram-se disponíveis com um «preço especial de abertura».
A adesão ao Armazém do Bairro «superou as expectativas», disse Diogo Cunha ao Diário de Aveiro, tendo já atingido 20 por cento da ocupação nas duas primeiras semanas deste mês.
A utilização é simples. Com circuito fechado de televisão (CCTV), a abertura do espaço é feita por cada cliente, mediante um código e seguro de recheio.
Depois do acordo firmado para o arrendamento, entre o Armazém do Bairro e cada cliente, cada utilizador usa um código que permite a entrada e utilização das instalações, o que pode ser feito 24 horas por dia.
O Armazém do Bairro surgiu há três anos, em Lisboa, onde «funciona bem», segundo Diogo Cunha (em seis meses chegou aos 70 por cento de ocupação), considerando Aveiro um bom sítio para testar o conceito nas cidades médias. Na capital, a empresa tem «uma taxa de ocupação de perto de 100 por cento de uma forma quase constante».
Integrando o grupo Over Building, o Armazém do Bairro, é uma das marcas, além de outras, de gestão de imóveis, Alojamento Local e residências de estudantes.