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Copialta reforça operação no Centro com a compra da aveirense Edicópia

Grupo do ramo das soluções em impressão e informática fica com a representação da Konica Minolta em toda a região e aponta para mais de sete milhões de euros de faturação no final do ano

A Copialta, empresa com sede na Guarda, que detém «uma vasta experiência no ramo de soluções de impressão e informática», adquiriu recentemen­te a Edicópia, firma localizada em Aveiro. António Morgado, o CEO (Chief Executive Officer), salientou que «este investimento teve como objetivo aumentar a penetração no mercado, ficando, dessa forma, com a representação da Konica Minolta em toda a zona Centro do país».

Tendo também adquirido a Unitecla, localizada em Viseu, depois de ter comprado a Edicópia de Coimbra e a Etron de Leiria, a expansão permite uma maior proximidade «com as equipas dedicadas em vários distritos».

Com a casa-mãe a ter mais de 30 anos de experiência no ramo, apontou o objetivo de «continuar a crescer na área de cópia e impressão» e de «aumentar o portfólio» nas soluções de “software” que tem nu­ma das suas empresas, a iTech-ON, baseada no Fundão.

Refira-se que a Copialta pres­­ta serviços de IT, Gestão Documental, ERP, “Softwares” de apoio a Gestão de Produção e Gestão de Manutenção. Também vende equipamentos de có­pia e impressão.

Os seus serviços são procurados, «essencialmente, por entidades públicas e pelo setor privado» e as soluções da empresa podem «ajudar mais de 95 por cento das empresas a nível nacional».

António Morgado assinalou que, em 2023, as empresas do grupo faturaram 4,25 milhões de euros, adiantando a expectativa de que, no final do corrente ano, a faturação conjunta de todas as empresas tenha superado os sete milhões de euros. «Nas empresas onde sou sócio e que vão criar sinergias também com a Copialta, vamos faturar, no final de 2024, mais de 10 milhões de euros», enfatizou.

Sobre as potencialidades de negócio nos mercados em que o grupo está presente, o CEO considerou que os distritos de Guarda, Aveiro, Coimbra, Viseu e Leiria «têm um grande potencial», acentuando que «ser interior ou litoral não é muito relevante», antes relevando o «estar perto dos clientes para os apoiar no seu crescimento».

Informou, ainda, que não há planos para mais aquisições nos próximos anos, «a não ser que apareça alguma oportunidade irrecusável».

Refira-se que a Copialta tinha 17 colaboradores e que,, com as aquisições, o efetivo passou para as 35 pessoas. Sobre a mão de obra, o responsável disse que querem ter nas organizações «pessoas com valores e princípios» e que a qualificação dos recursos humanos é feita internamente. Acrescentou ainda que «a cultura das empresas» garante o crescimento de quem ali trabalha.

Novembro 20, 2024 . 09:45

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