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Um desaparecido e sete desalojados em incêndio que destruiu pensão no Porto

O comandante dos Sapadores Bombeiros do Porto explicou que a pessoa desaparecida será uma mulher de cerca de 50 anos

O incêndio que deflagrou na quarta-feira numa pensão no centro histórico do Porto causou sete desalojados e há uma pessoa desaparecida, revelou hoje o comandante dos Sapadores Bombeiros do Porto.

A informação que temos confirmada, de acordo com os moradores, é que há uma pessoa desaparecida”, disse Carlos Marques em declarações aos jornalistas nas imediações da pensão afetada.

O comandante explicou que a pessoa desaparecida será uma mulher de cerca de 50 anos, cujas buscas vão começar quando existirem condições de segurança porque o interior do edifício “colapsou totalmente”.

O fogo, que foi dado como extinto pelas 18:00 de quarta-feira, causou sete desalojados, quatro dos quais já foram realojados por meios próprios e três pela Segurança Social, adiantou.

Para já, o alojamento de emergência está garantido. Agora, iremos fazer a avaliação para, mediante o tempo que demorar a operação, poder partir-se para uma situação mais definitiva”, referiu.

Na sequência do fogo houve dois feridos por inalação de fumos, nomeadamente duas mulheres, de 40 e 89 anos, frisou. A mulher de 40 anos foi assistida no local, já a de 86 foi transportada para o hospital.

O comandante explicou que as operações de rescaldo duraram a noite toda devido à existência de “muitos pontos quentes”.

Concluído o rescaldo e após reconhecimento feito pela Proteção Civil, Carlos Marques salientou que vão agora iniciar-se trabalhos para criar condições de segurança para aceder ao edifício, recorrendo a escoramentos.

Depois de criadas essas condições, será colocada uma plataforma elevatória para remover os escombros, os elementos em perigo de queda e localizar a mulher desaparecida, apontou.

Dizendo tratar-se de um “processo bastante complexo e demorado”, o comandante dos Sapadores Bombeiros contou que esta operação poderá demorar alguns dias porque é um prédio “bastante antigo, em madeira e tabiques”, recordando que a fachada ruiu parcialmente, motivo pelo qual a Rua Cimo de Vila vai continuar encerrada à circulação automóvel, frisou.

Sobre a eventual origem do incêndio, Carlos Marques revelou que a Polícia Judiciária (PJ) esteve esta manhã no local a recolher as provas necessárias.

Além desta pensão de três andares, no qual no primeiro funcionava um restaurante, foram ainda afetados os dois edifícios contíguos.

O edifício do lado esquerdo estava devoluto e o edifício do lado direito era um alojamento local que, neste momento, não tem condições de habitabilidade”, sublinhou.

Novembro 21, 2024 . 13:39

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