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Exposição mostra património cultural único das Bandas Filarmónicas de Águeda

“Amor à escuta”, que está patente no Centro de Artes, até ao dia 29 de dezembro, marca arranque de uma programação de um ano dedicada às bandas do concelho

«Águeda é um baluarte do país no que se refere à preservação e dinamização das bandas filarmónicas», sublinhou Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda, na inauguração da exposição “Amor à escuta”, que apresenta algum do património histórico das bandas do concelho e que está patente na Sala Estúdio do Centro de Artes de Águeda até dia 29 de dezembro.
A mostra, que conta com curadoria de Carlos Veríssimo e homenageia o percurso de 732 anos de dedicação e amor à música das bandas filarmónicas do concelho, designadamente a Banda Marcial de Fermentelos, Banda Nova de Fermentelos, Orquestra Filarmónica 12 de Abril, Banda Castanheirense, Sociedade Musical Alvarense e a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, é uma das atividades previstas para a promoção da filarmonia.
O autarca referenciou um município «produtor de arte e cultura», realçando que aquela atividade cultural tem no território, pelo menos, seis baluartes, aos quais se junta o Conservatório de Música de Águeda, «com muitos alunos e com um nível de executantes altíssimo, que proporcionam um espetáculo de elevada qualidade», de que são exemplo os concertos realizados e em preparação com artistas de renome nacional.
A cultura e a sua dinamização são relevantes para o governo local, que se assume como um dos municípios do país que dedica «uma maior fatia» do seu orçamento à atividade cultural, seja pelo apoio às instituições, ao abrigo dos Programas de Apoio Municipais, ou pela promoção de espetáculos e iniciativas de cariz cultural nos vários equipamentos municipais.
Edson Santos, vice-presidente do executivo municipal com o pelouro da Cultura, acentuou que a exposição é fruto de uma ideia que foi trabalhada durante algum tempo, resultado de uma pesquisa videográfica, sonográfica e da recolha de objetos materiais das bandas do concelho. O vereador assinalou uma «história riquíssima» que estava «escondida» em cada uma das instituições filarmónicas, que era desconhecida do grande público e que agora pode ser apreciada. Disse, ainda, que o trabalho de recolha de materiais, objetos, pautas, sons e vídeo, que foram todos digitalizados, permitiu criar «todo um espólio que vai ficar disponível na Biblioteca Municipal Manuel Alegre» para quem o quiser apreciar.
No seguimento desta exposição e enquadrada na aposta para a dinamização da atividade das bandas, o governo local vai dinamizar, ao longo de um ano, um conjunto alargado de atividades culturais dedicadas à filarmonia, nomeadamente com exposições, jornadas, fóruns e concertos «únicos no país, feitos propositadamente para o Centro de Artes».

Novembro 24, 2024 . 14:04

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