Veja o vídeo dos enfermeiros em protesto, exigindo o pagamento de retroativos
A luta pela igualdade e não discriminação voltou a sair às portas do Hospital Infante D. Pedro, sede da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS), pelas vozes de enfermeiros, em particular com Contratos Individuais de Trabalho (CIT). Segundo estes, não faltam questões a colocar ao Ministério da Saúde, mas o que os preocupa é a ausência de respostas que a ULS da Região de Aveiro mantém em comparação com outras 19 instituições, no que respeita ao pagamento de retroativos desde 2018, alterações remuneratórias que são devidas a janeiro do ano antecedente, e alterações remuneratórias por via do «acelerador das progressões”, referentes a janeiro do presente ano.
As exigências impostas e os possíveis efeitos
No cerne de ruídos, imposições e a algum desânimo causado por todas as lutas sem respostas, ouviam-se frases como “Enfermeiros Valorizados = SNS reforçado”, “Sem enfermeiros não há saúde”. Perante esta última citação, Graças Tavares, enfermeira há 20 anos no Hospital de Aveiro, e dirigente do Sindicato dos Enfermeiros de Aveiro, referiu que sem valorização da carreira, «muitos colegas abandonam a profissão e até o país».
Dos cerca de 800 enfermeiros, dos quais 600 em CIT a trabalharem no Hospital de Aveiro, «nenhum destes progrediu com o pagamento de retroativos desde 2018», divulgou a profissional, alertando que a situação se torna complicada. Com mais de quatro anos sem este tipo de pagamento, que «corresponde à atribuição de pontos por valorização de desempenho», como explica Paulo Anacleto, dirigente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros Portugueses, Graça Tavares, voltou a mencionar que ao fim de 20 anos «é complicado receber quase o mesmo salário que enfermeiros novos».
Manifestação de enfermeiros em Aveiro
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