«Tudo o que não puder fazer em ano de eleições não faço»
Diário de Aveiro: Como é que chegou à presidência da Junta de Freguesia (JF) de Soza?
Nelson Cheganças: Nasci, fui criado, vivo e trabalho em Soza. Tenho duas lojas de venda de materiais de construção e de drogaria, uma das quais precisamente cá na freguesia.
Pergunta-me como cheguei a presidente desta junta. Olhe, comecei por perder na primeira vez que concorri, em 2013/2014. O presidente da Câmara de Vagos de então, agora deputado à Assembleia da República [Silvério Regalado], é meu amigo de infância e convidou-me para ser o candidato. Hesitei, porque percebia zero de política. Mas lá acabei por aceitar e também acabei por perder.
Em 2017, já foi diferente. Porque, na altura, como durante o anterior mandato, fiz parte da oposição, já sabia a orgânica do executivo da JF, como é que ele funcionava, bem como a assembleia de freguesia.
Por isso, quando me candidatei pela segunda vez foi com uma postura completamente diferente. Escolhi a minha própria equipa, com quem queria trabalhar, com quem achava que me ia dar alguma segurança para poder desenvolver alguns dos projetos que tinha em mente.
Ganhámos o primeiro mandato por cerca de 100 votos e o segundo por cerca de 300.
Quer, então, dizer que os eleitores reconheceram o seu trabalho?
Sim. Acho que sim. Entrei para a junta para fazer pela freguesia o que nunca tinha sido feito. Essa sempre foi a minha luta e continua a ser, mesmo não sabendo se vou ser recandidato, ou não, nas eleições do próximo ano.
Não nos pode levantar um pouco a ponta do véu quanto ao tema “recandidatura”?
Muito sinceramente, não sei. Não gosto de dizer com tanto tempo de antecipação.
Mas se tivesse de decidir já amanhã recandidatava-se?
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