João Campolargo pode estar a caminho da recandidatura
A recandidatura à presidência da Câmara de Ílhavo de João Campolargo, do movimento independente “Unir para Fazer”, pode estar a fazer o seu caminho até às eleições autárquicas do próximo ano. Em declarações obtidas pela Rádio Terra Nova, de um encontro daquele movimento, João Campolargo afirma que é preciso «realizar contactos e proximidade de novas pessoas, para podermos engrandecer mais as nossas equipas».
Mas, mesmo num encontro interno, não dá o passo final, ressalvando que isso será «se assim o entendermos». Nesse encontro de apoiantes, realizado no passado fim de semana, não era o «tempo para essa decisão», mas mostrou grande abertura: «deixo aqui a minha vontade de ver uma continuidade do trabalho».
Questionado ontem pelo Diário de Aveiro, se estaria disponível para a recandidatura, disse que não tem «resposta para isso» Há a intenção de manter o movimento, criado para as autárquicas de 2021, e sobre os apoios que tem recebido fica «muito agradado» com isso.
Imposto e tribunais
Mas as declarações do atual presidente da câmara também foram de preocupação, apontando para uma redução de impostos cobrados, nomeadamente se se verificar uma quebra de dois milhões de euros, proveniente do imposto de transações. A autarquia pode chegar a um ponto em que o valor dos impostos cobrados «não pagam os salários» dos funcionários da autarquia, disse.
Outra questão diz respeito a casos em tribunal. «Temos coisas que nos incomodam, processos jurídicos que nos “embrulham” em 12,4 milhões de euros», referindo-se a processos que envolvem os edifícios da Casa da Cultura e respetivo estacionamento subterrâneo, no centro de Ílhavo, e o Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. «Estes processos, na melhor das hipóteses, se ficarmos “50-50”, pode acarretar para a câmara um custo de seis milhões de euros».