Tiago Borges e José Carlos não evitam “chicotadas psicológicas”
Terminou o ciclo de José Carlos e Tiago Borges no comando técnico do Paços de Brandão e Oliveira do Bairro, respetivamente. O “divórcio” entre as direções dos clubes e dos referidos treinadores acontece em função dos recentes resultados no Campeonato SABSEG, principalmente o clube bairradino, atual último classificado da competição.
A “gota de água” que levou a direção do Oliveira do Bairro a optar pela rutura surgiu após o desaire do passado domingo, com a derrota em Águeda, por duas bolas a zero, resultado que não tira os “Falcões do Cértima” da cauda da tabela classificativa, com apenas oito pontos e somente um triunfo alcançado nas 12 jornadas já realizadas.
O Diário de Aveiro sabe que o nome de Cajó, ex-treinador do clube e que, recentemente, foi despedido do Pampilhosa, é um nome que agrada aos responsáveis do Oliveira do Bairro, mas existem também outros a serem considerados para ocupar o lugar deixado em aberto com a saída do técnico açoriano de 39 anos, Tiago Borges, e dos seus adjuntos Ricardo Fresco e Nuno Branco.
Outra equipa que também se decidiu pela “chicotada psicológica” foi o Paços de Brandão, que atualmente ocupa a nona posição da principal competição do futebol aveirense. Num curto comunicado publicado nas suas redes sociais, o emblema de Santa Maria da Feira «informa que, após reunião entre a direção e o treinador Zé Carlos, decidiram em total sintonia pela cessão do contrato do mesmo».
Recorde-se que José Carlos, juntamente com a sua equipa técnica formada por Rúben Silva, Rúben Pombinho e Reginaldo Siqueira, chegou esta temporada ao clube de Paços de Brandão, depois de ter estado quase três anos no Cucujães e de uma temporada e meia bem sucedida no Oliveira do Bairro.