Ferrovia é prioridade nos investimentos “2030”
A ministra do Ambiente e Energia está «preocupada» com os atrasos na implementação dos projetos para a ferrovia portuguesa, que vê como essenciais para a descarbonização da economia e da vida do país.
Ontem, em Aveiro, na cerimónia que assinalou o fim do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), Maria da Graça Carvalho centrou o discurso no Programa Operacional Sustentável 2030, que sucedeu ao POSEUR, sublinhando que «a mobilidade é a grande aposta».
Assinalando que esse programa de fundos europeus tem um envelope financeiro do Fundo de Coesão no valor de 3,1 mil milhões de euros, enfatizou que, nos últimos meses, sob o Governo da AD, foram aberto 45 “avisos” para candidaturas, que representam apoios no valor de mais de dois mil milhões de euros.
Além da ferrovia, a mobilidade urbana, a proteção e defesa do litoral continuarão a ser prioridade, dotadas de «investimentos consideráveis», assim como, entre outros, os projetos para a prevenção de cheias e inundações.
Tendo saudado o POSEUR pelas «intervenções de grande impacto» que concretizou, a governante considerou que o “Sustentável 2030” deve ser “agarrado” por todos os agentes com igual determinação.
Decorrendo desde 2014, o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, financiado pelo Fundo de Coesão, mobilizou um total de 2.310 milhões de euros, financiando, em média, 86 por cento do investimento elegível realizado.
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