Ílhavo, a “capital” do bigode por um dia
A cidade de Ílhavo recebeu, no dia 30 de novembro, o tradicional concurso dos bigodes, na sua 32.ª edição. Uma iniciativa que nasce pela mão de um grupo de amigos e fãs do bigode e que todos os anos acontece graças ao apoio de várias entidades, nomeadamente a Junta de Freguesia de São Salvador e da Câmara Municipal de Ílhavo.
Com perto de 200 participantes, há a destacar a presença do padre Nuno Folgado, responsável pela Igreja Matriz de Castelo Branco, e que conta já no seu currículo vários prémios para o seu bigode, e de dois jovens alentejanos que se deslocaram propositadamente da cidade de Évora até Ílhavo para participarem no concurso.
Mas este evento vai além da competição, uma vez que todos os anos se preocupa em dar a conhecer o concelho de Ílhavo aos participantes, que vêm de norte a sul do país. Este ano, «a visita programada foi até à Associação Recreativa e Cultural Os Baldas, onde puderam observar a feitura e cozedura em forno de lenha do famoso pão de Vale de Ílhavo, seguindo-se o lanche, onde não faltou o belo pão tradicional com chouriço e o pão com bacalhau, uma estreia para muitos dos presentes», avançou José Moreira, elemento da organização, ao Diário de Aveiro.
Os organizadores Júlio Tavares e Manuel Portugal deixaram palavras de agradecimento aos presentes e aos apoios, enquanto o presidente da câmara, João Campolargo, congratulou-se pelo 32.º convívio dos bigodes, incentivando a sua continuidade e realçando que este evento faz com que Ílhavo seja por um dia a capital do bigode.
Já João Braga, presidente da junta, deixou garantida a disponibilidade do Mercado de Ílhavo para edições futuras. O convívio esteve garantido desde o início ao fim e a animação musical foi entregue a Virgílio Teixeira e K.K.K. José Moreira.
Mas o momento mais aguardado foi a eleição dos melhores bigodes, por um júri composto por participantes de várias regiões. Depois de retocados na cadeira do já tradicional cabeleireiro residente, Nuno Moreira, foram anunciados os bigodes vencedores (ver caixa), com a certeza de regressarem em 2025.