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Câmara abre nova frente de obras no castelo

A Câmara de Santa Maria da Feira abre uma nova frente de obra de 3 milhões de euros, com intervenções prioritárias e mais zonas de visitas

As próximas obras no Castelo da Santa Maria da Feira e zona envolvente serão de “Conservação, Preservação e Valorização» cujo concurso público lançado no Diário da República tem um preço base de 3.063.254,79 euros. As obras terão uma duração de dois anos, ainda sem data de início marcada., integrando um projeto de conservação, preservação e valorização que a Câmara e a Comissão de Vigilância pela sua Guarda e Conservação requereram para «impedir a sua fragmentação, desfiguração, degradação e perda física ou de identidade».
A Câmara está atenta a possíveis programas europeus de apoio, mas caso não tenha acesso, será garantido financiamento municipal. É preciso intervir na Capela, Presbitério e Barbacã; em três torres; Praça de Armas; Túnel de Acesso à Tenalha; Tenalha; zonas exteriores e estacionamento. Na generalidade são operações de consolidaçãoestrutural, infraestruturação, eficiência energética, drenagens, impermeabilizações, revisão e atualização dos acabamentos

Prioridade
São prioritárias obras na Torre de Menagem com anomalias e patologias que a curto/
médio prazo, poderão comprometer a estabilidade da estrutura abobadada. Há ainda espaços a abrir às visitas, a criação de novas valências e acessibilidade universal.
O presidente da Amadeu Albergaria refere-se a obras de preparação do castelo «para que as próximas gerações possam usufruir dele com a melhor qualidade de visitação e no seu máximo esplendor».
O autarca aponta para o «objetivo estratégico de transformar o único castelo da Área Metropolitana do Porto, num dos castelos mais visitados de Portugal»., sendo que nos últimos anos tem recebido anualmente mais de 50 mil visitantes e este ano ultrapassará seguramente os 60 mil»..
Segundo a “Memória Descritiva” , as origens do castelo «revelam grande antiguidade, remontando a uma fase da “Reconquista” anterior à formação da nacionalidade”. «Encontra-se intimamente associada à política expansionista da monarquia asturiana que conduziu, na segunda metade do século IX, ao progressivo afastamento para sul da linha de “fonteira” com as forças muçulmanas”. |

Dezembro 10, 2024 . 08:50

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