Universidade de Aveiro atribui Honoris Causa à escritora Lídia Jorge
Desde 1988 a Universidade de Aveiro (UA) concedeu o Doutoramento Honoris Causa a 45 «personalidades eminentes do cenário nacional e internacional». A escritora portuguesa Lídia Jorge será a 46ª, juntando-se à lista durante a cerimónia de 51 anos da academia aveirense, a 18 de dezembro. Será apenas a sexta mulher a receber a distinção, após Gro Harlem Brundtland, primeira-ministra da Noruega e presidente da Comissão Mundial das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento (1991), Maria de Jesus Barroso, reconhecida pela sua «cultura humana global» (1996), a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen (1998), a coreógrafa Olga Roriz (2017) e a ativista ambiental norte-americana Céline Cousteau (2023).
A proposta de atribuição da distinção a Lídia Jorge levada ao Conselho Científico da UA sublinha a «familiaridade espiritual» que existe entre os valores que pautam a atuação da instituição aveirense e os valores representados na obra da escritora, nomeadamente «a preservação da dignidade humana, o equitativo acesso do ser humano à educação e ao conhecimento, a defesa e a mobilização do pensamento crítico como modo de intervir no tempo e na História». Isabel Cristina Rodrigues, professora do Departamento de Línguas e Culturas, será a madrinha.
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