«Como eu adoro o meu São Gonçalinho»
Se frio havia, foi-se num ápice. Ontem, ao início da tarde, mal o Cortejo de Oferendas “Pastoras” começou, junto à Capela da Nossa Senhora das Febres, o calor humano fez-se logo sentir, alastrando-se a várias ruas e ruelas, incluindo as zonas mais turísticas da cidade de Aveiro, até ao destino - leia-se Largo da Capela de São Gonçalinho.
Aqui, sob a proteção do padroeiro do Bairro da Beira Mar, decorreu o leilão dos bens angariados (vinho, marisco, leitões, etc.) pela Mordomia de São Gonçalinho, «maioritariamente junto de comerciantes», como disse o juiz à nossa reportagem, preferindo não adiantar o valor obtido com este que foi o último evento mensal antes das tão aguardadas Festas em Honra de São Gonçalinho, que se realizam de 9 a 13 de janeiro. Note-
-se que, até então, em todos os meses, com exceção de fevereiro, os mordomos promoveram iniciativas para amealhar dinheiro.
«Nunca falamos de valores. Apenas garantimos que o orçamento é elaborado com muita responsabilidade, dentro das nossas possibilidades para fazer umas festas que honrem o Santo», referiu Nuno Portela, referindo-se ao grupo de 18 mordomos que encabeça e cujas funções começaram em janeiro de 2023 e terminam agora no próximo mês, depois dos festejos de 2025.
Ao nosso jornal, este minhoto, natural de Ponte de Lima, que já vive na Beira Mar desde os 18 anos, revelou que, ainda antes da Passagem do Ramo, a Mordomia de São Gonçalinho pretende, «se possível, contribuir para as obras de requalificação que a capela está a precisar». Até porque, como fez questão de frisar, «a parte da cúpula já devia ter sido intervencionada este ano».
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