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Adolescentes desaparecidas foram encontradas em Anadia

A notícia foi avançada nas redes sociais e, entretanto, confirmada pela GNR ao Diário de Aveiro

As duas adolescentes de Oliveira de Azeméis, uma delas institucionalizada no Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho (CAFPC), que estavam em parte incerta desde o passado dia 10 já foram localizadas.
A notícia foi primeiramente avançada pelo pai de Luciana Filipa, de 15 anos, na sua página do Facebook (FB) e, entretanto, confirmada pelo oficial de relações públicas do Comando Territorial de Aveiro da Guarda Nacional Republicana (GNR). Segundo o major Victor Ribeiro, «as adolescentes apareceram no domingo [dia 15 ] ao início da tarde em Anadia e encontravam-se bem», aquando da chegada da GNR ao local. De acordo com a mesma fonte, foi a GNR que «levou a menor [institucionalizada] à instituição».
Por sua vez, Luciana Filipa, conforme entretanto conseguimos apurar, terá regressado a casa com o pai, que já ali se encontrava, quando os militares chegaram ao pé das raparigas que estavam desaparecidas até então. Aliás, terá sido o próprio a chamar a Guarda.
Recorde-se, tal como o Diário de Aveiro (DA) noticiou na edição do último domingo, com base em informações adiantadas por Herculano Bastos, Luciana Filipa não tem telemóvel. E, a julgar pelo que «colegas da escola» lhe disseram, tudo a­pontava para que se encontrava com uma outra adolescente que estava institucionalizada no CAFPC, instituição particular de solidariedade social de Oliveira de Azeméis, com Casa de Acolhimento Residencial direcionada a crianças e jovens em situação de perigo. O desaparecimento foi tornado público pelo próprio no FB.
Ao DA, garantiu ainda que até então «nunca tinha acontecido tal coisa». «Nunca tive problemas com ela», reforçou a ideia. Segundo nos relatou, «a minha filha foi para a escola [Básica e Secundária Soares Basto], assistiu ainda a uma aula e depois saiu (mesmo não estando autorizada a sair)». «Disseram-me que a tinham visto cá fora com a outra rapariga», completou.
Na sequência do sucedido, Herculano Bastos contactou quer a GNR de Oliveira de Azeméis, quer a Polícia de Segurança Pública de São João da Madeira.
Interpelado ontem pelo nosso jornal, o CAFPC não quis falar sobre o assunto, deixando claro que «é política desta casa não prestar declarações» à comunicação social. Também tentámos chegar à fala com Herculano Bastos, mas tal não foi possível até ao fecho da presente edição.

Dezembro 17, 2024 . 08:30

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