Crianças em situação de perigo “recebem colo” no Natal
É impossível falar da Cáritas Diocesana de Aveiro (CDA) sem falar do seu Centro de Acolhimento Infantil e, em particular, da Casa de Acolhimento Residencial (CAR), fruto de um acordo celebrado com a Segurança Social em 1989.
Oficialmente criada há 48 anos e Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) há 41, a CDA é uma das 20 Cáritas Diocesanas existentes no país, sendo, sobretudo, «conhecida pelo trabalho que desenvolve com crianças» naquele seu equipamento situado na Rua do Viso, na freguesia de Esgueira (Aveiro), onde também tem as respostas sociais de creche e pré-escolar. «As pessoas conhecem mais aquele edifício de Esgueira do que a própria sede da Cáritas [no n.º 42 da Rua do Carmo, junto ao quartel da GNR de Aveiro]. Já têm por hábito ir lá dar roupa e/ou brinquedos [para as crianças da CAR]», contou António Leandro ao nosso jornal, na primeira entrevista que deu após ter sido nomeado presidente da direção pelo bispo D. António Moiteiro.
Na CAR - de acordo com o líder diretivo, que no mandato anterior presidia ao conselho fiscal -, crianças em situação de perigo, do zero aos 12 anos, oriundas de famílias disfuncionais, “recebem o amor e o colo” que nunca tiveram e que numa época como a do Natal têm um “sabor” ainda mais especial. Aqui encontram um “porto seguro” enquanto não seguem “viagem” para outras paragens.
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