«Gosto de traçar o meu próprio caminho»
«Quando era pequena ficava agarrada à televisão a assistir à revista à portuguesa» e na escola, em Vagos, participou no “Auto da Barca do Inferno”, conta Joana Sarabando. Ainda «quis ser outras coisas», como cabeleireira e tratadora de golfinhos. Mas a paixão pelas artes prevaleceu. Aos 14 anos era já «muito claro» que queria ser atriz, assume. Foi esse o caminho que seguiu e agora, com 28 anos, criou em Vagos a sua própria estrutura artística, a que chamou Katharsis.
Aos 14 anos ainda pensou em candidatar-se à escola de circo Chapitô, em Lisboa, mas acabou por rumar à Branca, em Albergaria-a-Velha, onde durante três anos frequentou a JOBRA, escola profissional de teatro, música, dança e desporto. Durante os dois primeiros anos morou naquele concelho. «Foi muito bom para o meu crescimento, tive de crescer mais rápido», conta. Como também era escuteira, tornou-se uma adolescente muito autónoma, diz.
Após a formação em Teatro na Branca, com equivalência ao 12.º ano, tentou a sua sorte na Escola de Teatro e Cinema de Lisboa, mas não conseguiu a entrada. «Fiquei deprimida e fiz uma pausa de um ano, onde pude refletir», conta. Ao mesmo tempo, trabalhou num restaurante, antes de se mudar para o Porto em 2014, onde ainda hoje está radicada. Na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo completou uma licenciatura em Interpretação e uma pós-graduação em Dança Contemporânea.
Atualmente, está a fazer um mestrado em Educação e Intervenção Social na Escola Superior de Educação. «Vir para o Porto acabou por ser a melhor escolha», assume hoje.
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