Crescente indignação com a manutenção de portagens na A25
A Junta de Freguesia (JF) de Cacia vai auscultar a população, «que está indignada», para decidir formas de luta contra a manutenção de portagens na A25, em Aveiro, em concreto nos pórticos da A25 Esgueira-Aveiro Nascente, Estádio-Angeja e Angeja-Albergaria, incluídos na “Concessão Costa de Prata” da Ascendi.
Recorde-se que, na passada quarta-feira, entrou em vigor a isenção de taxas em antigas SCUT, incluindo na concessão “A25 Beiras Litoral e Alta”.
Nelson Santos, o presidente da JF, salientou que Cacia sai especialmente «prejudicada» deste processo, por se ver diariamente, em especial nas horas de ponta, «cheia de trânsito», em direção e proveniente da capital concelhia. «Para chegar a Aveiro é preciso quase meia-hora», exemplificou.
O autarca recordou que, no trimestre final de 2024, remeteu para os grupos parlamentares na Assembleia da República uma carta a protestar contra a não abolição de portagens em território da região aveirense. Disse que na missiva, ficou clara a crítica de que o pagamento seria eliminado «onde não passa trânsito» e mantido em área que justifica a isenção pelo volume de tráfego.
Deu conta de que o grupo parlamentar do PSD foi o único a responder, mas apenas para referir que veria o que se poderia fazer sobre a situação. E apontou o caminho de volta a um «antigamente», em que quem trabalhava em Aveiro e zonas limítrofes não pagava portagem.
O deputado Hugo Oliveira, presidente da Federação de Aveiro do PS, salientou que, na lei aprovada por proposta dos socialistas, «ficou claro» que a isenção apenas diria respeito à “concessão A25 Beiras Litoral e Alta”, permanecendo portajados os troços na região de Aveiro da «concessão Costa de Prata».
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