Diretor-executivo do SNS reconhece dificuldades de resposta no Beatriz Ângelo
O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) reconheceu hoje dificuldades na capacidade de resposta do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, considerando que aquela unidade de saúde “está subdimensionada” face à população da área de abrangência.
“Loures é uma unidade local de saúde que está subdimensionada para a população, que tem crescido imenso, da área de abrangência”, afirmou António Gandra D'Almeida em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao Hospital Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia.
Nos últimos dias, o Hospital Beatriz Ângelo tem registado elevados tempos de espera nas urgências e hoje de manhã chegaram às 17 horas.
Hoje, cerca das 14:00, os utentes com pulseira amarela (urgente) tinham pela frente um tempo de espera médio de 12 horas e 58 minutos e os doentes muito urgentes (pulseira laranja) tinham de esperar uma hora e 18 minutos.
Reconhecendo as dificuldades na capacidade de resposta, o diretor-executivo do SNS sublinhou que o hospital “tem tentado dar uma resposta adequada, apesar da exigência muito grande que existe naquela zona”.
No final do ano, a Câmara Municipal de Sintra entregou o edifício do novo Hospital de Sintra ao SNS, que irá beneficiar 400 mil utentes e que António Gandra D'Almeida antecipa que possa aliviar a pressão sobre o Beatriz Ângelo.
“Em breve, vamos ter um novo hospital de proximidade que vai ajudar a dar resposta”, disse o responsável.