Enfermeiros do Hospital de Aveiro dizem que «falta de estratégia põe em causa segurança dos doentes»
Integrando o Serviço de Urgência do Hospital Infante D. Pedro (Aveiro), nomeadamente a área de Medicina Interna, um grupo de enfermeiros, cujos elementos pediram anonimato por medo de represálias, denuncia aquilo que diz ser «falta de estratégia» por parte de quem de direito - entenda-se o Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Aveiro - que põe «em causa a segurança e, em algumas situações, até a vida dos doentes».
Segundo referem os enfermeiros descontentes, «a área da Medicina Interna tem tido, todos os dias, entre 40 e 60 doentes (muitos com necessidade de monitorização e vigilância apertada), quando a lotação adequada são 36 vagas com monitores, um em isolamento e seis vagas sem monitorização».
Sem contactar a família
Ultimamente, prosseguem, «não havia sequer lugar para passar entre as macas, porque estavam 70 doentes», horas a fio, que apenas tinham direito a pequeno-almoço, almoço e jantar (uma sopa e uma peça de fruta), porque nesta área não há lanche nem ceia.
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